Irã

Israel tem regularmente expressado suas preocupações relativamente à atividade nuclear do Irã, alegando que Teerã busca desenvolver armas nucleares. Altos funcionários iranianos têm descartado tais acusações, dizendo que a República Islâmica usa energia nuclear apenas para fins pacíficos.

Em uma reunião do gabinete nesta quarta-feira, Rouhani argumentou que a "Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI, na sigla em inglês] pode enriquecer o urânio a 20% e 60% e, se algum dia nosso reator precisar, poderá produzir urânio) enriquecido em] 90%".

A Arábia Saudita está preocupada com as atividades nucleares cada vez maiores do Irã que ameaçam a segurança da região, afirmou uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita, após Teerã começar o processo de produção de um metal rico em urânio.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apelou à administração Biden dos EUA para que levante todas as sanções impostas ao Irã, conforme firmado no acordo de 2015.

Presidente dos EUA, Joe Biden, reafirmou o compromisso de sua administração com a segurança de Israel e garantiu que o Irã não poderá obter armas nucleares enquanto ele for presidente.

Os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo contra milícias pró-Irã na fronteira entre Iraque e Síria na madrugada desta segunda-feira, matando ao menos sete pessoas.

O Irã acusou os Estados Unidos de interferência nesta terça-feira por dizerem que sua eleição não foi nem livre, nem justa, enquanto facções políticas trocaram acusações pelo comparecimento baixo recorde e o número alto de cédulas inválidas.

O novo presidente eleito do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou nesta segunda-feira que não tem intenção de se encontrar com Joe Biden, mas cobrou que os Estados Unidos voltem "imediatamente" ao acordo nuclear rompido por Donald Trump.

Premiê Naftali Bennett, o chefe do recém-formado governo de Israel, disse no domingo que seu país continuaria tentando impedir o Irã de obter armas nucleares e pediu aos EUA para não renovarem o acordo nuclear iraniano, abandonado em 2018 pela administração Trump.

Teerã reage às recentes declarações de Yossi Cohen, ex-chefe do serviço de inteligência israelense Mossad. Cohen compartilhou detalhes sobre uma operação israelense em 2018.

A política do Irã para as conversas com potências mundiais para ressuscitar o acordo nuclear de 2015 não será alterada após a eleição presidencial de 18 de junho porque a questão é decidida por sua mais alta liderança, disse um porta-voz do governo nesta terça-feira.

O incêndio no navio de apoio Kharg teve início durante a madrugada desta quarta-feira, os bombeiros tentaram conter o fogo, contudo a embarcação afundou próximo do porto de Jask, a aproximadamente 1.270 quilômetros ao sul de Teerã, no golfo de Omã.

Por Lejeune Mirhan - Na semana passada foram muitas notícias importantes na esfera da política e das relações internacionais, mas nenhuma ganhou grande repercussão na mídia tradicional. Vamos dar um giro registando os principais fatos geopolíticos mundiais.

Em seu relatório anual, o Serviço de Segurança da Suécia identificou a República Islâmica como uma das maiores ameaças ao país, dando ênfase especial à busca de tecnologia nuclear.

O ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, se uniu com seus companheiros republicanos da Câmara para revelar e promover a Lei de Pressão Máxima. A lei é uma legislação do Partido Republicano que busca promulgar mais sanções ao Irã, enquanto restringe a capacidade do presidente, Joe Biden, de reverter as restrições punitivas a Teerã.

Ali Akbar Salehi, diretor da Organização de Energia Atômica do Irã, também classificou o incidente como um "ato de terrorismo nuclear", afirmando que a República Islâmica terá o direito de responder contra os responsáveis pelo sucedido.

As autoridades iranianas prenderam uma pessoa que espiava para Israel, reportou nesta segunda-feirea a plataforma online de notícias Clube de Jovens Jornalistas (YJC, na sigla em inglês), sem, no entanto, informar sobre a nacionalidade concreta da pessoa detida.

Os Estados Unidos não participarão da reunião sobre o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) na próxima semana em Viena, Áustria, informou o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Abbas Araghchi.

O Irã empenhou a quarta cascata de centrífugas de nova geração para o enriquecimento de urânio nas instalações da usina de Natanz, informou à agência inglesa de notícias Reuters citando relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A companhia de cibersegurança disse que não poderia diretamente ligar as ações dos hackers à Teerã, mas o suposto ataque contra especialistas baseados em Israel seria "consistente" com crescentes tensões geopolíticas entre os dois países.