Lampedusa

Os números foram divulgados após um naufrágio na véspera do Ano Novo, no qual cerca de 20 pessoas que haviam partido da Líbia foram dadas como desaparecidas na ilha de Lampedusa.

As outras três embarcações chegaram à ilha na madrugada desta terça-feira: uma com 12 tunisianos, uma com 40 egípcios, sírios e sudaneses e uma terceira com 42 migrantes de Burkina Fasso, Costa do Marfim, Gana, Libéria e Nigéria.

Lampedusa tem estado no centro das atenções internacionais nos últimos meses devido ao grande aumento no número de barcos de imigrantes que têm desembarcado.

Lampedusa fica no Mediterrâneo, entre Tunísia, Malta e a maior ilha italiana, a Sicília, e é o primeiro porto de escala para muitos imigrantes que buscam chegar à União Europeia.

As chegadas são um problema para o governo da primeira-ministra Giorgia Meloni, que assumiu o poder em outubro do ano passado com a promessa de reprimir a imigração.

A cifra desta terça-feira ainda é parcial e diz respeito a apenas 59 dos 68 barcos clandestinos que conseguiram concluir a travessia, quase todos provenientes da Tunísia, que fica a menos de 100 quilômetros em linha reta da ilha italiana.

Situada a apenas cerca de 100 quilômetros em linha reta da Tunísia, Lampedusa é a principal porta de entrada para deslocados internacionais na União Europeia. No entanto, seu centro de acolhimento, com capacidade para 350 pessoas, abriga mais de 4,2 mil indivíduos no momento.