Lula

A preocupação com a segurança do ex-presidente e de todos é proporcional à expectativa, embora Teresina seja considerada uma capital pacífica e a maioria de sua população apoiadora do petista. Conforme lembrou a governadora, ali Lula sempre recebeu mais de 60% dos votos. E no momento as pesquisas mostram 71%.

O resultado reflete a variação de um ponto a menos em relação à pesquisa de julho, enquanto o atual mandatário, candidato à reeleição, sobe apenas um ponto e chega a 32%. Ainda na pesquisa, Ciro Gomes (PDT) permanece na terceira posição, com 5%. Esses números são da pesquisa estimulada.

O apoio do Avante teria sido definido na semana passada, em uma reunião da qual participaram o presidente da legenda, Luis Tibé, e o ex-presidente Lula. As conversas, agora, giram em torno de reuniões entre Tibé e a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), para as chapas de deputados federais pelos Estados.

Por Gilberto de Souza - A indicação de que o ex-militar neonazista pretende uma saída trágica, com a mobilização de milhares de seguidores municiados e dispostos a abrir fogo contra petistas, comunistas, esquerdistas ou o que valha, está presente na maioria de seus discursos.

Segundo a PF, o material apreendido contém elementos informativos que demonstram a prática de crimes. “A análise do aplicativo de mensagens WhatsApp instalado no aparelho celular apreendido identificou várias trocas de mensagens relacionadas ao objeto da presente investigação”, disse a polícia no documento enviado à Corte.

A pouco mais de dois meses das eleições, segundo o levantamento do DataFolha, o ex-presidente Lula mantém vantagem absoluta e amplia a chance de vencer ainda no primeiro turno. Ele aparece com 47% das intenções de voto, 18 pontos à frente de Bolsonaro, que oscilou dentro da margem de erro, para 29%. O resultado daria ao petista 52,8% dos votos válidos.

Sobre essas três características que considera fundamentais ao gestor público, Lula disse que, “primeiro, as pessoas que compõem a sociedade têm que acreditar naquilo que o governo está falando.

Entre os integrantes do grupo estão a economista Elena Landau, que está na equipe da candidata do MDB, Simone Tebet; o presidente do conselho da GP Investimentos, Fersen Lambranho; o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga; o empresário Horácio Lafer Piva, da Klabin e o ex-presidente do Credit Suisse no Brasil José Olympio Pereira.

O ex-presidente criticou a redução de investimentos na educação e na ciência, os ataques às universidades e o desemprego. Segundo ele, fatores que levam à perda de pessoal qualificado para o exterior – a chamada “fuga de cérebros”. “Jovens são movidos a sonhos e desafios.

O recorte entre os eleitores mais jovens mostra índices maiores tanto para Lula quanto para Ciro em relação aos levantamentos gerais com todas as faixas etárias. Em quarto lugar, André Janones (Avante) tem 2% da preferência do grupo, seguido por Simone Tebet (MDB), com 1%.

Por Celso Lungaretti - É importante não irmos às ruas no 7 de setembro, negando aos golpistas o pretexto que justificaria sua jogada desesperada. O domingo, 11 de setembro, é a data estratégica para nós. Começando desde já a prepararmos uma impactante resposta à micareta da quarta-feira, teremos agilidade para acelerar nossos planos, se necessário. 

Nesta edição Lula, aparece com 44% das intenções de voto, enquanto o mandatário tem 31%. Na anterior, Bolsonaro tinha 32% e Lula, 41%. Em terceiro lugar da corrida presidencial, Ciro Gomes (PDT) registra 9% (a mesma pontuação da pesquisa anterior).

O cenário pesquisado não inclui o ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos), cuja candidatura é incerta. O ex-governador Anthony Garotinho (União Brasil), que também está fora da disputa, aparece com 9%. Garotinho desistiu oficialmente da pré-candidatura na terça-feira, enquanto a pesquisa estava em andamento.

Uma ala do PT, no Rio, avalia que a candidatura de Marcelo Freixo, com perfil mais à esquerda e mais identificada com pautas de costumes, complica o crescimento de Lula diante da diferença entre o ex-presidente e o atual, Jair Bolsonaro (PL). A diferença entre eles já foi maior e vem se estreitando.

O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária de um homem que defendeu em redes sociais ataques a políticos de esquerda. A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) , usou o Twitter para denunciar as ameaças.

— Vou dar um conselho. Se aparecer dinheiro na conta de vocês, peguem. Se vocês não pegarem e acabar as eleições, o (Paulo) Guedes (ministro da Economia) pega para ele. Tem que pegar o dinheiro, comprar comida para a família e na hora de votar, deem uma banana para ele. E votem em que vai resolver os problemas de vocês — recomendou Lula.

Em maio, o petista Lula e seu vice, Alckmin, realizaram grande evento para o lançamento da chapa. No caso da cerimônia da convenção partidária, ela atende à legislação eleitoral que exige que os partidos se reúnam para decidir seus candidatos a cargos eletivos, como o de presidente da República. As convenções precisam ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto do ano eleitoral.

O levantamento do Poder Data mostra estabilidade na corrida presidencial em caso de segundo turno. Lula tem 51% das intenções de voto contra 38% de Bolsonaro, uma desvantagem de 13 pontos. Em comparação com a sondagem anterior, o petista oscilou 1 ponto para cima e Bolsonaro manteve a mesma pontuação.

O Novo deve confirmar Luiz Felipe d’Ávila no dia 30, em São Paulo, e o União Brasil a candidatura de Luciano Bivar, em 5 de agosto, também na capital paulista. Já o MDB ainda não definiu uma data para anunciar oficialmente Simone Tebet como candidata ao Planalto. As convenções poderão acontecer de forma presencial, virtual ou híbrida no período designado.

Já há, por suposto, uma lista de nomes cotados para assumir o ministério. O ex-ministro Fernando Haddad (PT) é visto como nome natural ao cargo, caso não vença as eleições para o governo do Estado de São Paulo. Ele tem mestrado em Economia e doutorado em Filosofia; além de um trânsito fácil entre os pesos pesados da indústria e do comércio brasileiros.