milícia

De acordo com as investigações, Lucinha e a assessora faziam parte do núcleo político da organização criminosa. Zinho se entregou à Polícia Federal em 24 de dezembro do ano passado.

O criminoso estava inicialmente vinculado às finanças e à prática de lavagem de dinheiro para o miliciano Danilo Dias Lima, o "Tandera", mas teria se aliado à milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o "Zinho".

Além de US$ 400 mil, o ex-policial também teria recebido dois terrenos para iniciar uma nova milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Apesar de não afirmar quando o empreendimento imobiliário ilegal teria início, o delator disse que seria um dos donos. 

Os alvos são Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, ex-assessor de Domingo Brazão e o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como major Ronald, apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, que atua na Zona Oeste do Rio. 

A denúncia foi feita pela vítima na Corregedoria, no final de março deste ano. Segundo as investigações, o policial civil e outros suspeitos foram até a residência e acusaram os moradores de matar um idoso, que seria proprietário da casa em que a familía estava morando.

Nos últimos meses, acumulam-se relatos de espancamentos e ameaças contra turistas adeptos do naturismo, visando sobretudo vítimas LGBTQIAP+. O Ministério Público abriu uma investigação.

Relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso Marielle indica que Calixto recebia quantias devidas à milícia na região em uma unidade da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no bairro da Taquara, Zona Oeste do Rio.

Com os milicianos, foram apreendidas três pistolas, coletes balísticos, fardamentos militares, além de dois veículos roubados e adulterados. Ele foram autuados em flagrante por formação de milícia privada, porte ilegal de arma de fogo, adulteração de veículo e receptação.

Com os criminosos, foram encontrados uma pistola, capas de coletes, fardamento militar e dois veículos roubados e adulterados. Os milicianos foram autuados em flagrante por formação de milícia privada, corrupção de menores, porte ilegal de arma de fogo, adulteração de veículo automotor e receptação.

Durante as diligências, o criminoso foi encontrado em posse de uma pistola calibre 9mm, um rádio transmissor e um veículo roubado e adulterado. Ele foi autuado por formação de mílícia privada, porte ilegal de arma de fogo, adulteração de veículo e receptação.

A operação Cosa Nostra Fraterna cumpriu mandados de busca e apreensão em 21 endereços ligados a nove pessoas e sete empresas investigadas, nos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande e Santa Cruz, além do município de Seropédica.

Zinho foi preso em dezembro do ano passado, depois de se entregar à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Desde então, está detido no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da cidade.

Entre os alvos está um miliciano, preso no último dia 9, quando se deslocava para um confronto com uma facção rival. Na ocasião, o criminoso estava com farto armamento bélico. As investigações revelaram uma suposta expansão territorial de milicianos da Zona Oeste do Rio para o município de Queimados.

A criança estava internada em estado gravíssimo após ser baleada na cabeça na sexta-feira. O menino foi atingido durante o ataque que matou a tiros seu pai na comunidade Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste da Cidade.

A PF informou que, durante as investigações, foram identificadas pessoas que participam do esquema da ocultação dos valores arrecadados de forma ilegal pelo grupo criminoso.

As investigações mostram, segundo a PF, que a deputada e sua assessora faziam articulação política em benefício dos milicianos em órgãos públicos. A milícia é investigada por organização criminosa, tráfico de armas, homicídios, extorsão e corrupção. 

Os agentes receberam uma denúncia anônima de que, no local, estaria um miliciano em poder de uma arma e de um veículo roubado. O automóvel que estava com ele, com o chassi remarcado, e um revólver calibre 38 foram apreendidos.

Atualmente, cerca de 20% da área da região metropolitana do Rio de Janeiro é controlada por algum grupo armado, e as milícias dominam metade dessas áreas, conforme o Mapa dos Grupos Armados.