Moscou

Os encontros, que não haviam sido previamente revelados, acontecem após as reuniões realizadas no fim de semana na Suíça entre funcionários norte-americanos e ucranianos.

Zelensky retornou ao país que já sediou uma reunião entre Kiev e Moscou para tentar encontrar uma solução para o conflito.

A operação militar ucraniana pretendia "sequestrar um MiG-31 russo equipado com um míssil supersônico Kinzhal e realizar um falso ataque à maior base aérea da Otan.

Moscou prevê que, "de uma forma ou de outra", tais medidas poderiam causar "muitas dores de cabeça e problemas para a UE”.

O ataque, sobre o qual Kiev não comentou, ocorre um dia depois que a Rússia anunciou a interceptação de quase 200 veículos aéreos não tripulados.

Segundo relatos, Moscou lançou uma ofensiva em larga escala contra o território ucraniano, com explosões atingindo a capital e diversas outras cidades do país.

O presidente dos EUA havia dito que o encontro com o líder russo para tratar da guerra na Ucrânia ocorreria nos próximos dias.

O acordo foi assinado pelo chefe da Rosatom, Alexei Likhachev, e pelo principal funcionário nuclear do Irã, Mohammad Eslami, em uma reunião em Moscou.

Putin, que está em viagem à China, afirmou nesta quarta-feira que estaria disposto a receber Zelensky na capital da Rússia caso ele estivesse "pronto".

Segundo o comunicado russo, 7 mil norte-coreanos, entre operários e militares, participarão da iniciativa.

Reino Unido, Índia e União Europeia (EU), apesar de não condenarem, nem apoiarem a ação, pediram contenção das hostilidades entre as partes envolvidas.

O Ministério da Defesa disse que as tropas russas "continuaram a avançar nas profundezas da defesa do inimigo" e aumentaram a área do território em Dnipropetrovsk que controlavam.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reforçou o que Moscou tem repetido nos últimos dias: Putin só se reunirá com Zelensky e Trump após a concretização de acordos entre as partes.

Trump tem adiado essas penalidades por meses, acreditando que poderia ter negociações frutíferas com Putin para acabar com a guerra.

O presidente ucraniano, por sua vez, alertou que a Rússia está preparando novas ofensivas terrestres e reforçou as defesas aéreas, depois de ter sido alvo de ataques aéreos maciços russos nos últimos três dias.

Rússia e Ucrânia travam uma batalha com drones explosivos lançados quase diariamente desde que Moscou iniciou uma ofensiva contra a ex-república soviética há mais de três anos.

Segundo Vieira, a presença brasileira nas celebrações em Moscou é um reconhecimento do papel singular da Rússia na vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial.

A nota, divulgada após conversas entre Putin e Xi Jinping, também informa que Moscou e Pequim continuarão a fortalecer sua cooperação militar.

Em Moscou, Lula participa das celebrações dos 80 anos da tomada da Berlim nazista pela União Soviética, neste 9 de Maio — o Dia da Vitória. O líder brasileiro estará ao lado de Putin, Xi Jinping e outros líderes do mundo multipolar.

O Kremlin disse que as tentativas de ataques ucranianos a Moscou mostram a tendência de Kiev de cometer "atos de terrorismo”.