naufrágio

Apenas em 2025, segundo o Ministério do Interior da Itália, 56,8 mil pessoas já concluíram a perigosa travessia do Mediterrâneo.

O balanço foi divulgado nesta sexta-feira, dois dias depois de a embarcação virar no mar com 160 pessoas a bordo, sobretudo gambianos e senegaleses.

Duas dezenas de cadáveres foram recuperados pelas equipes de resgate, enquanto de 70 a 80 passageiros sobreviveram.

A tragédia aconteceu no domingo e teve como causa o mau tempo. Até o momento, 32 passageiros foram resgatados com vida e dezenas seguem desaparecidos.

Segundo a organização, a tripulação foi resgatada por um navio mercante que passava pela área SAR (Busca e Salvamento) do país africano.

A baía de Ha Long é um dos destinos turísticos mais populares do país, atraindo milhões de visitantes todos os anos.

O barco estava transportando cerca de 500 passageiros, incluindo mulheres e crianças, quando virou na terça-feira no rio Congo, localizado na região noroeste do país, de acordo com as reportagens.

O bote inflável havia partido de Sfax, na Tunísia, na noite do último domingo com 56 pessoas a bordo, de acordo com relatos dos 10 sobreviventes da tragédia (seis homens e quatro mulheres).

Originária de Serra Leoa, na África Ocidental, a criança conseguiu se manter flutuando graças a duas câmaras de ar para pneus e a um colete salva-vidas e chegou a enfrentar tempestades com ondas de até quatro metros de altura.

Na embarcação que afundou nas proximidades da Garganta do Diabo, na noite de domingo, estavam sete pessoas, sendo que cinco, três mulheres e dois homens, foram resgatadas.

A suspeita dos investigadores é de que os passageiros não foram alertados sobre o mau tempo, uma vez que a maioria das vítimas estava fechada dentro dos camarotes do iate.

A embarcação partiu de Djibuti, no Chifre da África, com 25 etíopes e dois iemenitas a bordo, informou. Entre os mortos, estão 11 homens e duas mulheres, e as operações para encontrar os desaparecidos ainda estão em andamento.

O incidente ocorreu na última segunda e, até o momento, os restos mortais de seis vítimas foram resgatados. A única desaparecida é a estudante Hannah Lynch, filha do magnata, conhecido como "Bill Gates do Reino Unido".

Das 300 pessoas que viajavam da Gâmbia até as Ilhas Canárias, 25 morreram e 120 foram resgatadas; segundo organização, 4,5 mil mortes e desaparecimentos já aconteceram nessa rota nos últimos dez anos.

O incidente ocorreu na última segunda, com um veleiro que partira da Turquia oito dias antes e levava quase 80 pessoas a bordo, das quais 11 sobreviveram e estão em hospitais ou estruturas de acolhimento na Calábria.

A embarcação estava transportando pessoas de Lunga, na província de Nampula, para a Ilha de Moçambique, disse ele, acrescentando que os relatos iniciais indicavam que ela havia sido atingida por uma onda gigante.

Inscrita na classe saveiro, a embarcação tem autorização para ser empregada exclusivamente na atividade de esporte e de recreio, não podendo, portanto, fazer transporte de passageiros.

O acidente ocorreu na noite de domingo com a embarcação “Gostosão FF”, informou o Comando do 2° Distrito Naval. Os trabalhos de resgate contam com a participação do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.

Lampedusa fica no Mediterrâneo, entre Tunísia, Malta e a maior ilha italiana, a Sicília, e é o primeiro porto de escala para muitos imigrantes que buscam chegar à União Europeia.

Anualmente, milhares de rohingyas arriscam suas vidas em perigosas viagens marítimas a partir de acampamentos em Bangladesh e Myanmar, na tentativa de chegar à Malásia e à Indonésia, de maioria muçulmana.