Paraisópolis

Eles foram filmados por moradores e frequentadores encurralando os jovens em um beco da comunidade. Os agentes também foram flagrados batendo com cassetetes e chutes nos que conseguiam sair da viela. Outras 12 pessoas foram feridas, mas sobreviveram.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a equipe do candidato, jornalistas e fotógrafos se protegendo no chão de um prédio, enquanto se ouvem muitos tiros. Ainda não se sabe a origem dos tiros, contra quem foram disparados ou a motivação.

Durante os últimos tempos, a CUFA ficou reconhecida pela solidariedade. E para demonstrar essa nossa grande qualidade, nada melhor do que promover uma grande campanha de doação de sangue na nossa sede, disse a coordenadora da CUFA Paraisópolis, Claudia Raphael.

A pedido das próprias famílias e conforme prevê a lei, os valores e os termos dos acordos são sigilosos, tendo sido fixados a partir de critérios jurídicos semelhantes aos que garantiram, também em 2019, indenizações administrativas às vítimas e familiares do ataque ocorrido na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano.

Dois dos feridos foram socorridos antes da chegada dos bombeiros. Os outros dois foram resgatados pelos militares. Um deles, um homem de 49 anos, teve escoriações e foi encaminhado ao Pronto-Socorro Campo Limpo. O outro homem, de 48 anos, teve fratura na perna. 

O Ministério Público de São Paulo denunciou 13 policiais militares que participaram de uma operação na comunidade de Paraisópolis, em dezembro de 2019, que resultou na morte de nove jovens.

Testemunhas disseram que os PMs cercaram o baile e impediram sua dispersão. O cerco então levou quem estava na rua a correr para uma viela, provocando as nove mortes.