paz

Por Roberto Amaral - Exemplar é o permanente choque entre os povos árabes, apoiados pela URSS e agora pela Rússia, e Israel, apoiado pelos Estados Unidos.

Chanceler federal alemão apela a Brasil, China e Índia que intercedam junto à Rússia para tentar acabar com a guerra. Segundo ele, isso vale sobretudo para a conferência de paz que deverá ocorrer em junho na Suíça.

O grupo guerrilheiro, fundado por padres católicos radicais em 1964, disse que a suspensão se deveu à "insistência do governo em realizar uma operação de desmobilização em Nariño contra o ELN”.

Perante mais de 60 mil fiéis presentes na Praça São Pedro, o argentino defendeu ainda um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e a troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia.

A declaração foi dada durante a audiência geral semanal com fiéis no Vaticano e chega na esteira da polêmica gerada após o pontífice ter dito que Kiev precisa ter "coragem" de "levantar a bandeira branca" e negociar a paz com a Rússia.

Os dois lados reiniciaram as negociações em 2022 como parte da tentativa do presidente Gustavo Petro de alcançar a "paz total" entre o governo e vários grupos armados, cujo conflito de seis décadas matou pelo menos 450 mil pessoas.

Embora a maioria dos membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) tenha se desmobilizado em um acordo de paz de 2016, duas facções principais o rejeitaram.

O argentino afirmou que a guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, iniciada em 7 de outubro, está se ampliando dramaticamente" e é necessária uma solução de dois Estados para encerrá-la.

O primeiro-ministro de Israel, que visitou as tropas israelenses no norte de Gaza na segunda-feira, disse aos parlamentares de seu partido Likud que a guerra estava longe de terminar e descartou o que ele considerou como especulação da imprensa de que seu governo poderia suspender os combates.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, assinou um decreto em outubro de 2022 declarando formalmente "impossível" a perspectiva de qualquer conversa com Putin depois que a Rússia alegou ter anexado quatro regiões do Sul e do Leste da Ucrânia.

O Pontífice ainda destacou o "valor ético" da doação de sangue, uma ação que "ajuda a salvar muitas vidas". Ele ainda pediu a um grupo de jovens presentes na celebração que sejam "construtores de pontes e nunca de muros".

A preocupação maior, de acordo com o desembargador, ocorreu após a morte da torcedora do Palmeiras, de 21 anos, atingida por cacos de vidro no pescoço. Segundo ele “foi uma verdadeira tragédia e é necessário que se tome medidas efetivas para a paz nos estádios”.

O pontífice avaliou que, no momento, o objetivo principal do Vaticano no conflito é fazer com que as crianças ucranianas levadas para a Rússia sejam devolvidas a suas famílias.

As declarações do líder católico acontecem pouco tempo depois de o cardeal Matteo Zuppi ter concluído uma viagem de três dias à Rússia, onde tentou "identificar iniciativas humanitárias" para abrir "caminhos para a conquista da paz".

Os Estados Unidos e vários países europeus têm apelado a Pequim para usar sua influência sobre a Rússia para buscar o fim da crise, embora a recusa de Pequim em condenar Moscou pela invasão tenha levantado suspeitas sobre seus motivos.

Lula ainda afirmou que a reunião estava marcada para as 15h15 (horário local), contudo Zelensky sequer justificou a ausência. Segundo o presidente brasileiro, o dirigente ucraniano é "maior de idade" e sabe muito bem o que faz, e tanto ele como o líder russo, Vladimir Putin, não querem discutir a paz.

Lula participou como convidado da reunião do G7, grupo que reúne Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Reino Unido e Canadá. A pressão velada para que Lula e Zelensky aparecessem juntos, na foto, foi dissipada pelo Itamaraty e eles não se reuniram, às margens da reunião do G7.

Chanceler federal da Alemanha recebe Volodimir Zelensky em Berlim. Ao serem questionados sobre oferta do Brasil, líderes ressaltam que proposta precisa prever retirada de tropas russas do território ucraniano.

A questão da "terceira guerra mundial em partes" é sempre ressaltada pelo líder católico durante suas celebrações e mensagens. O Vaticano, inclusive, se ofereceu para mediar as tratativas de paz no caso da Ucrânia.

Perguntado na entrevista o que diria ao presidente russo, Vladimir Putin, se o conhecesse hoje, já que antes do conflito na Ucrânia Francisco se encontrou com o líder de Moscou várias vezes, ele respondeu que “falaria com ele tão claramente quanto falo em público”, e acrescentou que “ele é um homem educado”.