rede X

A multa é resultado de uma investigação que apontou uma série de violações à legislação da Europa, incluindo práticas enganosas na verificação de contas com o selo azul do X.

A plataforma de microblogs de propriedade de Elon Musk continua a aumentar seus esforços para impedir a interação de bots, contas falsas ou perfis dedicados a realizar práticas fraudulentas e comportamento enganoso.

Decisão da 16ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ determina prazo de 15 dias para cumprimento, sob pena de multa de R$ 50 mil.

Estudo mostra que 58% das empresas publicam menos ou pararam de usar a rede após ela ser comprada por Musk. Mais da metade também reduziu ou encerrou investimento em publicidade na plataforma.

“Está muito óbvio que há outra tentativa de golpe em andamento, agora, como em 2018, através das eleições. A extrema direita espera chegar ao poder e fazer uma espécie de Trump 2 no Brasil", alerta o jornalista João Luiz Domenech Oneto.

O inquérito da seção de combate a crimes cibernéticos da Procuradoria nasceu a partir de duas denúncias recebidas em janeiro passado.

Algumas horas após a desativação, a assessoria do Supremo afirmou que foi o próprio Moraes que desativou o perfil, no qual não publicava desde janeiro de 2024, segundo informado. 

Recentemente, alguns usuários russos acessaram o X sem usar VPNs, redes privadas virtuais, cujo uso permite contornar o bloqueio russo de determinadas plataformas ocidentais, como YouTube e Meta, entre outras.

A pesquisa apontou que, no decorrer do período, a manobra resultou em um aumento em todas as métricas das postagens do dono do X, pois as visualizações e republicações cresceram 138% e 238%, respectivamente.

Usuários verificados, distinguidos por um tique azul, pagam uma taxa mensal para tornar suas contas mais proeminentes na rede social. O X diz que a verificação também é realizada para garantir "a integridade" do site.

De acordo com o estudo, postagens com mentiras ou informações enganosas feitas por Musk no X acumularam 2 bilhões de visualizações.

Na sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reparou que o depósito tinha sido feito em uma conta errada — por isso não foi possível avaliar o imediato desbloqueio da conta.

Nesta segunda-feira, sem revelar os nomes que integram o rol de suspeitos, a Polícia Federal (PF) admitiu estar prestes a iniciar um processo minucioso de investigação para identificar usuários brasileiros que desrespeitaram a ordem de suspensão imposta pelo ministro do STF.

A medida foi determinada após o X indicar, na véspera, o nome da advogada Rachel de Oliveira Villa Nova para atuar como representante legal no país.

A determinação de manter a suspensão da rede social ocorre após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) notificar a manobra que atualizou o aplicativo da plataforma X.

Ao todo, foram bloqueados: R$ 7.282.135,14 das contas do X Brasil e R$ 11.067.864,86 da Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda. O valor é o correspondente às multas devidas pela plataforma à Justiça. Moraes determinou que o montante fosse transferido para os cofres da União.

A NOYB disse que a reclamação da DPC se refere principalmente às medidas de mitigação e à falta de cooperação da X, e não questiona a legalidade do processamento de dados em si.

Na opinião da Comissão, “como qualquer um pode se inscrever para obter tal selo ‘verificado’, isso afeta negativamente a capacidade dos usuários para tomar decisões livres e informadas sobre a autenticidade das contas”.

A medida afetará apenas os novos usuários da rede social, que “poderão escrever gratuitamente após três meses”, afirmou em outra mensagem. Quem se recusar a pagar a taxa só terá acesso à função “leitura” da plataforma.