Síria

Imagens mostram homens em uniforme andando pelo mausoléu destruído e em chamas na cidade de Qardaha. Pai do ex-ditador Bashar, Hafez al-Assad governou Síria com mão de ferro entre 1970 e 2000.

A declaração chega na esteira da queda do ditador Bashar al-Assad, símbolo de uma dinastia que estava no poder havia mais de 50 anos, mas que não resistiu a uma ofensiva de apenas 11 dias encabeçada por rebeldes jihadistas.

Engenheiro de 41 anos, Bashir também tem no seu histórico trabalhos em prol da ajuda humanitária à Síria, através do grupo rebelde dominante.

De acordo com a organização, que tem sede no Reino Unido e recorre a uma vasta rede de fontes em toda a Síria, as tropas israelenses bombardearam aeroportos, radares, depósitos de armas e munições e centros de investigação militar.

A operação que mobilizou os funcionários da representação brasileira, segundo o Itamaraty, foi concluída nesta tarde, com sucesso. Embora a embaixada brasileira permaneça aberta, o governo Lula avalia que não é possível garantir a segurança do prédio e de seus funcionários.

A chefe da diplomacia da UE também apelou "particularmente pela proteção dos membros de todas as minorias, incluindo os cristãos e outras denominações não maioritárias.

Em só 11 dias, rebeldes deram fim a um regime de mais de meio século que resistiu a quase 14 anos de guerra civil. Fuga do ditador sírio abre caminho para revisão do mapa estratégico na região.

De acordo com um comunicado, o agora ex-presidente da Síria ainda teria instruído lideranças de seu governo a transferir o poder de forma pacífica.

A Síria vive uma guerra civil, desde 2011, que ganhou novos contornos na semana passada, quando grupos rebeldes islâmicos que lutam contra o governo de Bashar Al-Assad tomaram a cidade de Aleppo.

Ministério do Exterior da Rússia diz que presidente da Síria renunciou e deixou país. Primeiro-ministro sírio se diz disposto a colaborar com os insurgentes, liderados pelo grupo islamista HTS.

Em menos de uma semana, o avanço dos insurgentes representa um duro golpe ao governo do presidente Assad.

O chefe da facção síria que lidera o ataque generalizado disse que seu grupo, uma antiga afiliada da Al-Qaeda, agora conhecida como Hayat Tahrir al-Sham (HTS), tem como objetivo "construir a Síria”.

Em resposta, as tropas de Assad, com apoio de sua maior aliada, a Rússia, lançaram uma contraofensiva aérea, enquanto milícias financiadas pelo Irã e baseadas no Iraque cruzaram a fronteira para ajudar as forças do regime.

Ao menos 300 combatentes, principalmente dos grupos Badr e Nujabaa, atravessaram no final do domingo usando uma estrada de terra para evitar a passagem oficial da fronteira, segundo duas fontes de segurança iraquianas.

Os caças russos e sírios atingiram a cidade de Idlib, controlada pelos rebeldes, e outras áreas nas proximidades, segundo fontes militares. O ataque ocorreu depois de o presidente Bashar al-Assad ter prometido esmagar os insurgentes que tinham invadido a cidade de Alepo.

As forças sírias, com apoio da Força Aérea russa instalada no país, responderam aos ataques causando baixas consideráveis aos terroristas. No entanto, segundo o canal árabe de TV Al-Mayadeen, os militantes conseguiram fazer um avanço.

A crise em território sírio, segundo a SOHR, movimentou os militares russos, e a Força Aérea russa realizou ataques em Aleppo pela primeira vez desde 2016.

Grupos pertencentes ao Tahrir al-Sham violaram o acordo de desescalada e atacaram posições das Forças Armadas sírias nas províncias de Aleppo e Idlib, noroeste da Síria.

A organização não governamental afirma que as vítimas incluem 42 combatentes sírios pró-Irã e 26 estrangeiros, a maioria iraquianos do grupo Al Nujaba, mas também quatro membros do grupo libanês Hezbollah.

As forças dos Estados Unidos lançaram vários ataques com bombardeiros B-2. Hezbollah e houthis prometeram “respostas” aos ataques de Israel e EUA.