Teerã

Teerã acusa os adversários ocidentais de alimentar a agitação nacional desencadeada pela morte em 16 de setembro da jovem curda iraniana Mahsa Amini, que a polícia da moral prendeu por supostamente desrespeitar o código de vestimenta islâmico.

Preocupações sobre paradeiro da atleta iraniana cresceram após ela competir com a cabeça descoberta em prova de escalada. Gesto foi interpretado como apoio aos protestos no Irã. Ela se desculpou por causar inquietação.

Alessia Piperno tem um blog de viagens e fazia um roteiro pelo interior do Irã, incluindo o Curdistão, zona monitorada de perto pelas autoridades de Teerã por abrigar uma forte oposição ao regime dos aiatolás.

O governo iraniano afirmou que ainda há questões pendentes, incluindo a remoção pelos EUA de uma designação de organização terrorista estrangeira contra a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.

Saeed Khatibzadeh, representante oficial da chancelaria iraniana, ressaltou em comunicado que os lançamentos estiveram em plena conformidade com a legislação internacional, pouco depois de o Reino Unido ter denunciado os testes como "uma clara violação" da Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou o acordo nuclear.

Segundo relatos de várias testemunhas no local, uma forte explosão seguida de incêndio foi registrada em Teerã, onde um "objeto desconhecido" supostamente explodiu. Bombeiros e equipes de resgate dirigiram-se ao local do incidente, perto da sede da empresa estatal de rádio e teledifusão.

A principal refinaria de petróleo da capital iraniana foi atingida pelo fogo nesta quarta-feira, informa a agência de notícias Mehr. O chefe de gestão de crise de Teerã, Mansour Darajati, afirmou que um dos gasodutos da planta petroquímica pegou fogo.

Todas as 176 pessoas a bordo do avião morreram quando o voo da Ukrainian International Airlines foi derrubado, em 8 de janeiro, após sair de Teerã em direção à capital ucraniana Kiev.