Ucrânia

Kiev afirma que tropas russas bombardearam posições no nordeste, no leste e no sul do país, desrespeitando pausa ordenada por Putin em razão no Natal ortodoxo. Kremlin rebate e diz que está repelindo ataques ucranianos.

Putin ordenou o cessar-fogo de 36 horas na guerra de 10 meses em um movimento surpresa na quinta-feira, dizendo que a pausa marcaria o Natal cristão ortodoxo russo. Mas a Ucrânia e seus aliados ocidentais rejeitaram a medida.

As tropas russas devem segurar seus ataques por 36 horas a partir das 12h, no horário local, de 6 de janeiro. Muitos cristãos ortodoxos, incluindo os que vivem na Rússia e na Ucrânia, comemoram o Natal nos dias 6 e 7 de janeiro.

As Forças Armadas ucranianas disseram que os russos estavam focados em uma ofensiva no setor de Bakhmut da região de Donetsk, mas seus ataques nos setores Avdiivka e Kupiansk não tiveram sucesso.

O Cnaipic ressaltou que as ações hackers sempre ocorreram em prol da Rússia contra a Ucrânia e que também foram constatados "atos hostis" com o objetivo de causar problemas dentro de sistemas estratégicos de engenharia ou a exploração das vulnerabilidades para espionagem.

Críticos russos disseram que os soldados estavam sendo alojados ao lado de um depósito de munição no local, que o Ministério da Defesa russo disse ter sido atingido por quatro foguetes disparados de lançadores Himars fabricados nos Estados Unidos.

A Rússia realizou no ano novo ataques noturnos a cidades ucranianas, incluindo Kiev, a centenas de quilômetros das linhas de frente. Isso marca uma mudança de tática depois de meses em que Moscou costumava espaçar esses ataques com cerca de uma semana de intervalo.

Xi disse que Pequim e Moscou devem coordenar e cooperar estreitamente em assuntos internacionais e enfatizou a disposição da Rússia de se envolver em negociações sobre a Ucrânia.

Os militares ucranianos disseram que todos os drones foram destruídos. Sete tinham como alvo Kiev, onde um prédio administrativo foi danificado, disse o prefeito da capital, Vitali Klitschko.

Em nova onda de ataques russos de larga escala, Ucrânia afirma que mais de 120 mísseis foram disparados a fim de "destruir infraestrutura crítica e matar civis em massa". Capital e outras cidades ficam sem energia.

A Rússia declarou as regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhia como parte de seu território em setembro, após referendos condenados pela Ucrânia e por países ocidentais.

A Rússia disparou 33 mísseis de vários lançadores contra alvos civis em Kherson nas 24 horas até o início desta quarta-feira, disse o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia em seu relatório matinal.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está distribuindo armas digitais de forma incontrolável para Ucrânia, medida que está repleta de consequências imprevisíveis para o mundo inteiro.

Putin lançou sua invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, chamando-a de "operação especial" para "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia, que ele classificou como um peão do Ocidente que ameaçava a Rússia.

Por meio de um comunicado, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que a aeronave se aproximava do aeroporto de Engels "a baixa altitude" quando foi abatida. Em 5 de dezembro, drones ucranianos já tinham atingido o aeroporto militar de Engels e uma base na região de Ryazan.

Em mensagem de Natal, papa também mencionou conflitos no Afeganistão, Palestina e protestos no Irã. "O nosso tempo vive uma grave carestia de paz também noutras regiões, noutros teatros desta terceira guerra mundial."

Bombardeio no centro da cidade de Kherson atingiu prédios civis e também deixou ao menos 56 feridos, 18 deles com gravidade. Zelensky classificou ato como "terror".

A declaração se deu depois de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, na quarta-feira. Foi primeira viagem internacional de Zelensky desde o início da guerra.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não havia sinais de prontidão para negociações de paz durante a visita de Zelensky, provando que os Estados Unidos estão travando uma guerra por procuração com a Rússia "até o último ucraniano".

Biden anunciará quase US$ 2 bilhões em mais assistência militar para a Ucrânia, que incluirá uma bateria de mísseis Patriot para ajudá-la a se defender contra mísseis russos, disse uma autoridade graduada dos EUA.