Venezuela

Presidente venezuelano afirma que armamento será usado para defender o país. Trump avalia realizar operações terrestres para supostamente combater o narcotráfico na América Latina.

A medida ocorre em meio à intensificação da pressão dos Estados Unidos sobre o governo de Nicolás Maduro.

Ao lado da maioria dos países latino-americanos, o Brasil já havia manifestado preocupação acerca da movimentação militar de Washington nas Américas Central e do Sul.

A declaração foi feita poucas horas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que havia autorizado operações secretas em solo venezuelano.

Desde agosto, o governo do presidente Donald Trump envia navios de guerra ao Caribe para operações de combate ao tráfico de drogas, segundo Washington.

"O panorama é sombrio: Trump está sendo iconizado pela mídia mundial como Construtor da Paz, mas ele foi o grande Falcão da 'guerra' e do genocídio", escreveu Tarso Genro.

Segundo o diplomata, Caracas enfrenta “pressão sem precedentes de invasão militar” por parte de Washington.

Oposicionista a Nicolás Maduro é premiada por "trabalho incansável promovendo os direitos democráticos do povo venezuelano" e por luta "por transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".

A ação contra a sede diplomática, segundo o governo de Maduro, é orquestrada por membros da direita do país para prejudicar a já tensa relação entre as nações.

Esse foi o quinto ataque dos Estados Unidos na região em um suposto combate ao narcotráfico, de acordo com o governo de Donald Trump. Ao menos 21 pessoas morreram em todos eles.

Presidente da Venezuela ordenou treinamento militar para civis como parte da defesa do país contra a ameaça americana. O que se sabe sobre essas milícias, que viraram alvo de chacota de Donald Trump?

Desde 1986, Washington avalia anualmente as políticas antidrogas de cerca de 20 países produtores e distribuidores de substâncias ilegais.

Trentini, de 45 anos e natural de Veneza, chegou ao país governado por Nicolás Maduro em 17 de outubro de 2024 a fim de levar ajuda humanitária a pessoas portadoras de deficiência.

De acordo com Maduro, esse "Plano de Independência 200" inclui a ativação de "284 frentes de batalha" em todos os pontos estratégicos do país.

As tensões entre a Venezuela e os EUA aumentaram na esteira da nova abordagem do presidente Donald Trump para combater o narcotráfico ilegal.

Após reunião em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os comandantes das Forças Armadas, na véspera, Múcio reforçou a vigilância permanente na região, e destacou o caráter pacífico do Brasil.

Ao menos 11 pessoas morreram no ataque realizado contra uma lancha em águas internacionais; ‘Isso é muito delicado. E o direito à defesa?’, questionou Diosdado Cabello, considerado o número dois do chavismo.

O vídeo publicado por Trump em sua conta no Truth Social mostra uma embarcação sendo monitorada e, em seguida, atingida por um míssil, matando 11 membros do grupo criminoso venezuelano.

Segundo Delcy Rodríguez, a Venezuela está diante de “uma das calúnias mais terríveis, para justificar a intervenção” e apoderar-se dos recursos energéticos do país.

Segundo o presidente, a Venezuela enfrenta "situação de assédio, cerco" e "ameaças ilegais que violam a Carta das Nações Unidas".