Zelensky

Pouco antes, Tajani havia defendido que o encontro entre Zelensky e Putin aconteça em Genebra, cidade com longo histórico de negociações de paz.

Declaração ocorre após o presidente americano Donald Trump pressionar a Ucrânia a fazer concessões com o país em troca da paz.

O objetivo é discutir os resultados do encontro entre o magnata republicano e o mandatário da Rússia, Vladimir Putin.

O presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o chanceler alemão Friedrich Merz realizarão uma reunião neste domingo. 

Mais cedo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que uma hipotética cúpula entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, seria viável.

Mais cedo, em uma publicação nas redes sociais, Zelensky havia alertado que "concessões não convencerão a Rússia a encerrar a guerra" e que a paz precisa ser alcançada "por meio da força".

O presidente ucraniano denunciou um "novo espetáculo mortal" por parte da Rússia, enquanto os Estados Unidos pressionam Moscou a encerrar a invasão da Ucrânia, que já dura mais de três anos.

Segundo o presidente ucraniano, a conversa direta com o presidente russo pode abrir caminho para o fim do conflito.

A medida foi tomada logo após a prisão de dois altos funcionários anticorrupção acusados de ligação com Moscou.

O tratado proíbe os signatários de adquirir, produzir, armazenar ou utilizar este tipo de armamento, projetado para ser enterrado ou escondido no solo.

Este foi o terceiro encontro entre os presidentes dos EUA e da Ucrânia em meio à guerra de Kiev contra a Rússia, iniciada em fevereiro de 2022.

O ataque matou nove pessoas na capital regional Dnipro, disse o governador Serhiy Lysak, onde a onda de explosão também quebrou as janelas do vagão de trem.

Zelensky voltou a questionar as reais intenções da Rússia nas negociações e criticou a falta de capacidade de manobra dos representantes que Moscou tem enviado para as conversas em Istambul.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reforçou o que Moscou tem repetido nos últimos dias: Putin só se reunirá com Zelensky e Trump após a concretização de acordos entre as partes.

Zelensky disse que esse é um momento "importante", já que "a Rússia lançou sua ofensiva de verão, mas, por outro lado, precisa se engajar na diplomacia".

O líder ucraniano denunciou que o exército russo lançou um ataque a uma estação de transporte público e danificou edifícios residenciais com cerca de 90 drones e dois mísseis balísticos.

A última tentativa de um encontro presencial entre os presidentes ucraniano e russo fracassou. Trump, por sua vez, expressou sua frustração com Putin e Zelensky.

A reação do mandatário aconteceu após os ataques das forças de Moscou com mísseis balísticos Iskander e drones contra diversas regiões ucranianas, incluindo a capital Kiev.

De acordo com a imprensa internacional, antes de telefonar para Putin, Trump teria ligado para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que busca um "cessar-fogo total.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lamentou que a ordem mundial "tenha se transformado em uma desordem mundial" e culpou as ideias "imperialistas" de Putin.