UE concorda em endurecer regras de cibersegurança para setores essenciais

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Publicado Sexta, 13 de Maio de 2022 às 10:14, por: CdB

Há dois anos, a Comissão Europeia propôs regras sobre a segurança cibernética de redes e sistemas de informação chamada Diretiva NIS 2, na verdade expandindo o escopo da regra atual conhecida como Diretiva NIS.

Por Redação, com Reuters - de Bruxelas

Países e parlamentares da União Europeia concordaram nesta sexta-feira com regras de segurança cibernética mais rígidas para grandes empresas de energia, transporte e financeiras, provedores digitais e fabricantes de dispositivos médicos em meio a preocupações com ataques cibernéticos de atores estatais e outros indivíduos ou grupos maliciosos.
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Governos e parlamentares da UE concordam em endurecer regras de cibersegurança para setores essenciais
Há dois anos, a Comissão Europeia propôs regras sobre a segurança cibernética de redes e sistemas de informação chamada Diretiva NIS 2, na verdade expandindo o escopo da regra atual conhecida como Diretiva NIS. As novas regras abrangem todas as médias e grandes empresas em setores essenciais --energia, transportes, bancos, infraestrutura do mercado financeiro, saúde, vacinas e dispositivos médicos, saneamento, infraestrutura digital, administração pública e espacial. Todas as empresas de médio e grande porte em serviços postais, gestão de resíduos, produtos químicos, fabricação de alimentos, dispositivos médicos, computadores e eletrônicos, equipamentos de máquinas, veículos motorizados e provedores digitais, como mercados on-line, mecanismos de pesquisa e plataformas de serviços de redes sociais também se enquadrarão nas regras.

Empresas

As empresas são obrigadas a avaliar seu risco de segurança cibernética, notificar as autoridades e tomar medidas técnicas e organizacionais para combater os riscos, com multas de até 2% do faturamento global por não conformidade. Os países da União Europeia e a agência de cibersegurança do bloco, a Enisa, também podem avaliar os riscos das cadeias de abastecimento críticas dentro das regras. – As ameaças cibernéticas tornaram-se mais ousadas e complexas. Era imperativo adaptar nossa estrutura de segurança às novas realidades e garantir que nossos cidadãos e infraestruturas estejam protegidos – disse o chefe da Indústria da União Europeia, Thierry Breton, em comunicado.
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