UE diz a Netanyahu que não apoia decisão de Trump sobre Jerusalém

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Publicado Segunda, 11 de Dezembro de 2017 às 08:52, por: CdB

Netanyahu, durante visita a Bruxelas para uma reunião de ministros de Relações Exteriores da UE disse que a decisão de Trump tornou a paz no Oriente Médio

Por Redação, com Reuters - de Bruxelas:

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu, nesta segunda-feira, que a União Europeia siga o exemplo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e reconheça Jerusalém como capital de Israel, mas ministros do bloco condenaram a decisão de Trump.

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UE diz a Netanyahu que não apoia decisão de Trump

Netanyahu, durante visita a Bruxelas para uma reunião de ministros de Relações Exteriores da UE; disse que a decisão de Trump tornou a paz no Oriente Médio possível; “porque o reconhecimento da realidade é a substância da paz, a fundação da paz”.

Entretanto, até os aliados europeus mais próximos de Israel, como a República Tcheca; advertiram que a decisão de Trump prejudica os esforços de paz; enquanto a França insistiu que o status de Jerusalém só pode ser definido em um acordo final entre israelenses e palestinos.

Perguntado por repórteres sobre a decisão de Trump de transferir a embaixada dos EUA para Jerusalém; o ministro de Relações Exteriores tcheco, Lubomir Zaoralek, disse: “Temo que não possa nos ajudar”.

Netanyahu

Netanyahu, que tem se demonstrado irritado com a busca da UE por laços comerciais mais próximos com o Irã; disse que a decisão de Trump, condenada pelos palestinos e pela Europa, deveria ser repetida por eles.

Na semana passada, o Ministério de Relações Exteriores da República Tcheca disse; que começaria a considerar a transferência da embaixada tcheca de Tel Aviv para Jerusalém; o que muitos em Israel viram como um apoio ao passo de Trump.

Em seguida, entretanto, Praga disse que aceitava a soberania de Israel somente sobre Jerusalém Ocidental.

Ministros de Relações Exteriores da União Europeia reiteraram o posicionamento do bloco de que as terras que Israel tem ocupado desde uma guerra em 1967; incluindo a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as Colinas de Golã; não fazem parte das fronteiras internacionalmente reconhecidas do país.

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