Weintraub, no foco dos protestos de extrema-direita, estaria de saída

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Publicado Segunda, 15 de Junho de 2020 às 14:34, por: CdB

Weintraub, segundo especulam observadores da cena política de Brasília, teria perdido espaço junto aos setores mais radicais do governo. O ministro foi chamado para uma reunião, no Palácio do Planalto, nesta terça-feira à tarde e muitos analistas políticos acreditam que ele deverá ser deslocado para um outro cargo, no governo

Por Redação - de Brasília

O governo do Distrito Federal (GDF) multou, nesta segunda-feira, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em R$ 2 mil por não usar máscara. Ele participou de manifestação bolsonarista, na véspera, e circulou nas aglomerações sem o uso da máscara, algo obrigatório no DF. Segundo o auto de infração, expedido nesse domingo, Weintraub “foi flagrado em espaço, via ou logradouro público (Esplanada dos Ministérios) sem máscara de proteção (EPI) facial de uso obrigatório”.

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Ministro da Educação, Weintraub voltou a chamar os ministros do STF de 'vagabundos'
Weintraub, segundo especulam observadores da cena política de Brasília, teria perdido espaço junto aos setores mais radicais do governo. O ministro foi chamado para uma reunião, no Palácio do Planalto, nesta terça-feira à tarde e muitos analistas políticos acreditam que ele deverá ser deslocado para um outro cargo, no governo, com o objetivo de distensionar o ambiente político, principalmente, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na véspera, o ministro voltou a chamar os ministros da Suprema Corte de "vagabundos". Nazismo

Outro integrante do governo, desta vez o chefe da Secretaria de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, ameaçou processar o jornalista Ricardo Noblat e o chargista Renato Aroeira por uma ilustração que usa a suástica como crítica a Jair Bolsonaro. Wajngarten já foi condenado pela comunidade judaica pelo uso da mensagem “o trabalho liberta” – conhecida frase na entrada do campo de extermínio de Auschwitz. 

O governo de Jair Bolsonaro já associou sua imagem ao nazismo diversas vezes, como no vídeo em que o ex-secretário de Cultura Roberto Alvim gravou um vídeo sob forte inspiração do ministro nazista Joseph Boebbels e o uso de uma cena símbolo da supremacia racial durante uma live nas redes sociais, com o copo de leite.

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