A primeira fase do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza entrou em vigor no domingo e até agora levou à libertação de três reféns israelenses e 90 prisioneiros palestinos, a grande maioria crianças e mulheres.
Por Redação, com EFE – de Jerusalém
A presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Mirjana Spoljaric, pediu nesta segunda-feira que Israel e Hamas respeitem as condições do acordo de trégua para que possam ocorrer mais libertações de reféns na Faixa de Gaza em troca de prisioneiros palestinos mantidos em presídios israelenses.

– Há mais famílias esperando ansiosamente que seus entes queridos voltem para casa – disse Spoljaric em um comunicado.
A primeira fase do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza entrou em vigor no domingo e até agora levou à libertação de três reféns israelenses e 90 prisioneiros palestinos, a grande maioria crianças e mulheres.
O CICV foi responsável pela transferência das reféns israelenses do norte de Gaza e a dos prisioneiros palestinos de Israel para a Cisjordânia ocupada e Jerusalém Oriental.
“Atravessar grandes multidões e emoções intensas foi um desafio durante as transferências e, em Gaza, as equipes do CICV tiveram que administrar os perigos de munições não detonadas e infraestrutura destruída”, detalhou a organização.
Na primeira fase do acordo, Israel e Hamas concordaram com um cessar-fogo de seis semanas, durante o qual haverá uma troca gradual de 33 reféns israelenses por mais de 1,9 mil prisioneiros palestinos.
Fim da guerra
Durante essas seis semanas, também ocorrerão negociações para uma segunda fase da trégua, que completaria a libertação de todos os reféns israelenses em Gaza e estabeleceria as bases para o fim da guerra.
No entanto, autoridades israelenses, como o ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, advertiram que o cessar-fogo é temporário e que a guerra não terminará até que Israel alcance todos os seus objetivos militares, que incluem a eliminação completa do Hamas.