O Procon Estadual do Rio de Janeiro realizou, ação de fiscalização em 11 agências bancárias e em quatro postos de atendimento dos Correios nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nilópolis, Mesquita e Belford Roxo, na Baixada Fluminense, para apurar denúncias de consumidores.
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
O Procon Estadual do Rio de Janeiro realizou, na segunda-feira, ação de fiscalização em 11 agências bancárias e em quatro postos de atendimento dos Correios nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nilópolis, Mesquita e Belford Roxo, na Baixada Fluminense, para apurar denúncias de consumidores. Todos os bancos e três filiais dos Correios foram autuados.
Em nove bancos vistoriados, os consumidores precisaram aguardar pelo menos uma hora para serem atendidos. Alguns relataram que chegaram às 4h30min da madrugada para garantir o atendimento. Já nos Correios, fiscais identificaram falhas na prestação do serviço, já que os consumidores reclamaram que não conseguem informações de onde estão as suas encomendas e quando elas serão entregues.
Em agências bancárias, os fiscais identificaram ainda filas externas com aglomeração, sem marcação no chão para manter o distanciamento social, nem funcionários para organizar e orientar os consumidores. Idosos aguardavam juntos com os demais, sem haver diferenciação entre atendimento prioritário e convencional. Em um dos bancos, não havia uma separação na fila externa entre pessoas para atendimento nos caixas presenciais, FGTS e auxílio emergencial, gerando tumulto e espera de mais de duas horas.
Caixa adaptado para cadeirantes
Enquanto no interior de uma agência havia lugares vagos para sentar, cidadãos aguardavam do lado externo da agência em pé. Um problema recorrente foi a ausência de autenticação eletrônica de pagamento no próprio documento, contrariando a lei estadual 6575/13. Os agentes ainda identificaram que algumas agências não possuem caixa adaptado para cadeirantes.
Nos postos de atendimento dos Correios, os agentes identificaram atraso na entrega das encomendas e ausência de informação clara e precisa ao consumidor. Em uma das agências, o tempo de espera na fila foi superior a uma hora, não havia demarcação no chão, gerando aglomeração.