Presidente do PL, Valdemar Costa Neto reuniu-se com Flávio Dino pouco antes de o presidente do PL afirmar que seu nome teria trânsito livre entre os senadores da legenda, caso seja indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro, segundo interlocutores da colunista Bela Megale, no diário conservador carioca O Globo, teria se irritado muito após receber a notícia.
Por Redação - de Brasília
Movimentos políticos desenhados pela direção nacional do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, no apoio ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que lidera a resistência contra os avanços da ultradireita na tentativa de desestabilizar a democracia brasileira, têm deixado os aliados do ex-presidente em polvorosa.
Presidente do PL, Valdemar Costa Neto reuniu-se com Flávio Dino pouco antes de o presidente do PL afirmar que seu nome teria trânsito livre entre os senadores da legenda, caso seja indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro, segundo interlocutores da colunista Bela Megale, no diário conservador carioca O Globo, teria se irritado muito após receber a notícia.
O motivo principal da irritação, de acordo com aliados de primeira hora de Jair Bolsonaro, não foi a conversa em si, mas o fato de Valdemar não ter levado alguém fiel ao ex-mandatário neofascista à reunião com o ministro. O presidente do PL “deveria ter chamado um dos filhos de Bolsonaro ou um integrante do partido próximo do ex-presidente”, escreveu Megale.
Proposta
Colunista do diário brasiliense ‘Metrópoles’ Igor Gadelha registrou o encontro entre Valdemar e Dino no dia 19 de setembro. A agenda teve participação do líder do PL na Câmara, deputado Altineu Côrtes (RJ).
Na ocasião, o ministro da Justiça voltou a defendeu a adoção de um mandato de 11 anos para magistrados do STF, o que agradou Costa Neto. Em 2009, quando era deputado federal pelo PCdoB do Maranhão, Dino apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) a fim de instituir a medida.
— Defendi (em 2009) e defendo até hoje — resumiu Dino.
