BAC apreende mais de 6,6 toneladas de droga no Rio

Arquivado em:
Publicado Quinta, 21 de Setembro de 2017 às 11:25, por: CdB

O treinamento diário fez disparar o volume de entorpecentes recolhidos em 2017: foram 6.629,285 kg entre janeiro e julho deste ano. Em todo o ano de 2016, foram mais de 9 toneladas

Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro:

No Batalhão de Ações com Cães (BAC), da Polícia Militar, os animais estão lado a lado com policiais na repressão ao tráfico de drogas e de armas. O batalhão, que funciona em Olaria, na Zona Norte do Rio, conta com 219 PMs e 70 cães das raças pastor alemão e holandês, belga de malinois, rottweiler e labrador, que são preparados para farejar diversos tipos de drogas, armas e até pessoas. O treinamento diário fez disparar o volume de entorpecentes recolhidos em 2017: foram 6.629,285 kg entre janeiro e julho deste ano. Em todo o ano de 2016, foram mais de 9 toneladas.

bac.jpg
Treinamento diário fez disparar o volume de entorpecentes recolhidos em 2017

Segundo o primeiro-tenente do BAC, Felipe da Silva Rodrigues, com o faro muito mais apurado do que um ser humano, os cães são capazes de encontrar em operações o que os criminosos acreditam estar bem escondido.

– A diversidade de serviços em que o animal pode ser empregado aliada à preparação do homem que o está conduzindo resulta nos números que o BAC alcançou, retirando das ruas mais de 30 toneladas de drogas desde a sua criação, em 2011 – disse o policial, que destaca que a importância do trabalho dos cães no combate ao crime é a possibilidade de evitar o uso da violência.

Aptidão na escolha

A escolha dos animais que serão usados nas ações policiais começa desde cedo; quando os cães com maior aptidão para o serviço são identificados.

– Selecionamos os pais para que possam ter filhotes de qualidade – explicou o cabo Gabriel Chilico; que atua desde 2015 com o cão Heros nas operações.

Cães da Polícia Militar recebem treinamento diário

Após uma série de testes, o cão que tiver uma característica diferenciada dos outros é selecionado; e passa por um trabalho para aumentar seu poder de caça para farejar armas, drogas; explosivos, cadáveres ou ser preparado para unidades de intervenção tática.

A partir da escolha, os cães passam por diversas fases do treinamento; que vão desde atividades com brinquedos até simulações de farejamento. Os policiais colocam o animal em contato com todos os possíveis percalços que ele pode encontrar em missões externas. Ainda assim, os adestradores tentam dar ao treinamento uma ‘cara de diversão’; para que o cão não fique enfadado e renda o máximo possível.

De acordo com os PMs, para lidar com tantos cães, é preciso gostar muito dos animais e tratá-los com cuidado; para que permaneçam no trabalho de caça às drogas e armas sem perder a sociabilidade.

Novo lar

A carreira de um cão farejador dura oito anos ou até o animal atingir 10 anos de idade, nos casos dos cachorros que já chegam mais velhos ao BAC. Depois disso, os cães são aposentados do trabalho nas ruas; e ganham um novo lar ao serem adotados pelos adestradores; que os levam para casa, ou por algum outro funcionário do Batalhão de Ação com Cães.

– Essa união cão e policial é imbatível. No meu caso foi uma realização pessoal. Eles só agregam ao nosso trabalho – contou o sargento Rogério Andrade da Silva, que trabalha há 15 anos diretamente com os cães no BAC.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo