Expectativa para economia em 2019 e 2020 tem leve alta

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Publicado Segunda, 19 de Agosto de 2019 às 07:57, por: CdB

De acordo com a pesquisa Focus, economistas preveem crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,83% em 2019 e de 2,20% em 2020

Por Redação, com Reuters e Agências - de São Paulo A expectativa do mercado para o crescimento da economia brasileira voltou a subir tanto para este ano quanto para o próximo, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, O levantamento semanal apontou que os economistas passaram a ver crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – de 0,83% em 2019 e de 2,20% em 2020, contra respectivamente 0,81% e 2,10% na semana anterior.
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O levantamento da pesquisa Focus sobre a economia brasileira foi divulgada nessa segunda-feira pelo BC
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,76% para 3,71%. Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,90%, em 2020, 3,75%, em 2021, e 3,5%, em 2022. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,5% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que o cenário para a taxa básica de juros não mudou, com a Selic projetada em 5% ao final de 2019 e em 5,50% em 2020. Atualmente, a Selic está no piso histórico de 6,0%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. No fim de 2021 e 2022, a previsão segue em 7% ao ano. Mídia internacional prevê recessão Em junho, jornais internacionais como o Financial Times indicou sinais mais alarmantes sobre o Brasil. Na época, o jornalista Olímpio Cruz que tem monitorado a cobertura no mundo e produzido resumos sobre esse noticiário, registrou que “a queda do PIB era destaque na mídia estrangeira'. O inglês Financial Times deu como manchete: ‘PIB do Brasil encolhe e alimenta temor de recessão’. E descreveu a queda da economia brasileira como ‘um golpe para Bolsonaro’. O jornal disse que o país tem 13 milhões de desempregados e que a pobreza aumentou” e destacou: ‘55 milhões, um quarto da população, agora vivem abaixo da linha da pobreza contra 52 milhões”, dois anos antes”. Já a agência inglesa de notícias Reuters distribuiu para milhares de veículos no planeta que “a economia do país flerta com outra recessão” e lembra que o Brasil teve recuo de sua atividade econômica cinco vezes nos últimos 20 anos.
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