Operação do Bope termina com cinco homens mortos no Rio

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Publicado Terça, 21 de Novembro de 2017 às 09:09, por: CdB

As mortes teriam ocorrido durante operação no Morro do São Carlos, no Estácio, região central da cidade, e foram confirmadas pela Secretaria Municipal de Saúde

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

Os cinco homens suspeitos de tráfico de drogas, levados pelos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio para serem socorridos, já chegaram mortos ao Hospital Souza Aguiar. As mortes teriam ocorrido durante operação no Morro do São Carlos, no Estácio, região central da cidade, e foram confirmadas pela Secretaria Municipal de Saúde.

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Operação do Bope termina com cinco homens mortos no Morro do São Carlos

A operação do Bope ocorreu no início desta madrugada. Os traficantes estariam tentando tomar os pontos de vendas de drogas; quando os policiais do Bope foram chamados a intervir.

Inicialmente, as informações da Polícia Militar eram de que “depois de uma noite de intenso tiroteio; cinco homens foram feridos e presos por policiais do Batalhão de Operações Especiais e levados ainda com vida para o Souza Aguiar.

Após intenso confronto e estabilizada a área, os policiais localizaram cinco homens caídos no chão, dizia a nota; acrescentando que o caso iria para registro na Delegacia de Homicídios.

Segundo as informações da PM, foram apreendidos um fuzil com carregadores e munições, três pistolas Glock, um revolver Taurus;  três granadas, além de radiotransmissores; carregadores e farta quantidade de maconha e cocaína.

Carro crivado de balas

Os corpos dos dois mortos em um tiroteio em frente ao Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, no Caju, Zona Norte da Cidade, permanecia no interior do carro onde morreram; um Honda ciza chumbo, placa LSA 2149, de São Paulo. Um outro ocupante do veículo ficou ferido ao tentar furar um bloqueio do Exército, na madrugada de sábado.

Segundo a assessoria do Comando Militar do Leste (CML), os passageiros do veículo confrontaram a guarnição na Rua Monsenhor Manoel Gomes, por volta das 3h30. Ainda segundo o CML, o baleado foi levado para o Hospital Souza Aguiar e ainda não há informações sobre seu estado de saúde. Outros dois suspeitos fugiram do local.

Facções criminosas

Na ação, foram apreendidos armamentos pesados e rádios transmissores; além de munição em grande quantidade. A área permanecia isolada enquanto peritos permaneciam no local. As polícias forenses do Exército e Delegacia de Polícia Judiciária Militar também se encontravam no palco dos acontecimentos.

O reforço à guarda foi estabelecido na última quinta-feira; devido aos confrontos entre facções criminosas rivais pela disputa do tráfico de drogas, no Caju. A manobra contava com cerca de 100 militares.

Ainda na madrugada deste sábado, por volta das 4h20, foi registrada uma nova ocorrência em frente ao Arsenal de Guerra. Segundo o comando a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Caju; três veículos fugiram em direção à Avenida Brasil em alta velocidade. O quarto e último carro foi fechado por um blindado e houve confronto.

“A Assessoria de Comunicação Social do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública informa que por volta das 03:30 h da madrugada de 18 de novembro, um veículo da marca Honda HR-V cinza chumbo, placa LSA 2149 SP – São Paulo , tentou furar um bloqueio estabelecido pelo Exército Brasileiro na Rua Monsenhor Manoel Gomes, em frente ao Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro. 

Houve confronto com a guarnição que reforça a segurança daquela Organização Militar, resultando em dois suspeitos mortos e um ferido que foi conduzido ao Hospital Souza Aguiar. Outros dois evadiram-se do local. 

Foram apreendidos cinco fuzis, duas pistolas, 6 granadas de fabricação caseira; quatro rádios transmissores, 32 carregadores de fuzil, cinco carregadores de pistola e farta munição. 

A área foi isolada e a perícia está sendo conduzida pela Polícia do Exército e Delegacia de Polícia Judiciária Militar. 

O reforço à guarda do Arsenal de Guerra foi estabelecido na última quinta-feira em função da ocorrência de confrontos entre facções criminosas; pela disputa de espaço no bairro do Caju e da possibilidade de ações desses grupos para obtenção de armas para o enfrentamento. Estão sendo empregados cerca de 100 militares na Garantia da Lei e da Ordem no entorno daquele aquartelamento”.

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