Presidente do Irã declara fim do EI

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Publicado Terça, 21 de Novembro de 2017 às 08:34, por: CdB

O general Qassem Soleimani, um comandante graduado da Guarda Revolucionária do Irã, também declarou o fim do Estado Islâmico

Por Redação, com Reuters - de Beirute:

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, declarou o fim do Estado Islâmico em pronunciamento transmitido pela televisão estatal nesta terça-feira.

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Presidente do Irã, Hassan Rouhani, durante coletiva de imprensa em Nova York, Estados Unidos

O general Qassem Soleimani, um comandante graduado da Guarda Revolucionária do Irã, também declarou o fim do Estado Islâmico em mensagem enviada ao líder supremo do país nesta terça-feira, que foi publicada no site de notícias da força, o Sepah News.

Vídeos e fotos de Soleimani, que comanda o braço da Guarda Revolucionária responsável pelas operações fora do Irã, na linha de frente de batalhas contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria têm sido publicados frequentemente pela mídia iraniana nos últimos anos.

Presidente libanês

O presidente do Líbano, Michel Aoun, aparentemente defendeu na segunda-feira o Hezbollah como necessário para resistir a Israel; após um comunicado da Liga Árabe acusar o grupo de terrorismo e observar que ele faz parte da coalizão que governa o Líbano.

– As investidas israelenses ainda continuam e é direito dos libaneses resistirem e frustrarem seus planos com todos os meios disponíveis – disse Aoun, de acordo com uma publicação de seu gabinete no Twitter.

O altamente armado grupo xiita Hezbollah, formado pelas Guardas Revolucionárias Iranianas; combateu a ocupação israelense no Líbano no início da década de 1980 e afirma que suas armas ainda são necessárias contra Israel.

A Arábia Saudita, um rival regional do Irã, se opõe ao papel do Hezbollah como uma força militar na Síria; e acusou o grupo de ajudar os Houthis no Iêmen, assim como militantes no Barein.

A Liga Árabe se reuniu no domingo para discutir o que afirma ser interferência iraniana em países árabes; e acusou o Hezbollah, um aliado do Irã, de terrorismo.

Aoun disse que o Líbano não pode aceitar as sugestões de que seu governo é parceiro de atos de terrorismo; afirmou um outro tweet após a reunião do presidente com o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, em Beirute.

Aboul Gheit disse em Beirute que ninguém estava acusando o governo libanês de terrorismo ou queria prejudicar o Líbano.

– Um dos parceiros da coalizão é acusado disso... É um meio indireto de pedir ao Estado libanês para conversar com seu parceiro; e convencê-lo de refrear seus atos em terras árabes – disse. “Todos reconhecem a particularidade da situação libanesa.”

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