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A investigação constatou que o grupo falsificava documentos públicos e particulares para forjar relações conjugais e obter benefícios previdenciários e assistenciais, em especial pensões por morte.

Iniciada no ano de 2020, a investigação levou à identificação de um esquema criminoso integrado por dois servidores do INSS, um advogado especializado em causas previdenciárias e um intermediário/agenciador.

Conforme a PF, as apurações mostraram que ao conseguir os dados das vítimas, os alvos retiravam os valores das contas ou negociavam a venda dos dados nas redes sociais, “para que outras pessoas, mal-intencionadas, também pudessem praticar os delitos”.

Conforme a secretaria, o inquérito do DGCOR-LD investiga “fortes indícios de estrutura organizada de empresas de fachada, com o intermédio de pessoas e divisão de tarefas, para cometimento de diversos crimes de fraude a licitações para obter vantagem econômica”.

A ação da PF, com relação à fraude na licitação da merenda escolar, iniciou-se a partir da análise do material apreendido na Operação Apocalipse, deflagrada pelo Ministério Público do Amapá, em julho de 2019, na qual se identificou o desvio de verba federal.

As análises demonstraram que os investigados inseriam e validavam vínculos empregatícios fictícios no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), através de empresas de fachada, com o objetivo de totalizar o tempo de contribuição necessário para a obter benefícios.

De acordo com levantamento realizado ao longo dos trabalhos, a fraude gerou um prejuízo estimado de quase R$ 5 milhões. Com a ação da PF e do INSS, foram evitados prejuízos da ordem de mais de R$ 14 milhões.

Suspeita-se que mais de 200 lotes que foram doados pela União ao Município de Confresa/MT, para fins de regularização fundiária urbana, a maioria destinada a pessoas de baixa renda, tenham sido alienados pelo preço de 5% do valor venal.

Segundo as informações, entre as medidas determinadas pela Justiça Federal figuram o bloqueio de mais de R$ 110 milhões de bens e valores de envolvidos, além do afastamento de ocupantes de cargos comissionados e eletivos de suas funções.

A ação desta terça-feirea é um desdobramento da Operação Desmascarados, desencadeada em fevereiro de 2021. Segundo a PF, há indícios de direcionamento do resultado da licitação e superfaturamento do contrato, estimado em cerca de R$ 2 milhões.

As investigações também constataram que os suspeitos recorriam a outras fraudes como o cadastramento de chips de celular em nome dos beneficiários e documentos falsos. Isso servia para dar aparência de que o cadastro para o auxílio emergencial era verdadeiro.

Durante as investigações, verificou-se que o grupo criminoso atuava há mais de uma década e os prejuízos estimados até o momento seriam de mais de R$ 17 milhões com benefícios obtidos fraudulentamente.

Além de ter escritórios, empresas, equipamentos de informática e mão de obra altamente qualificada, os envolvidos nos crimes contavam com a ajuda de um funcionário dos Correios para repassar os cartões fraudados. Estima-se que o prejuízo tenha sido de R$ 140 milhões.

Durante a investigação foi constatado que o grupo estelionatário utilizava documentos de identidade falsos, o que configura crime de falsidade ideológica, para abertura de contas na instituição financeira.

A investigação teve início no mês de março de 2020, quando a Polícia Federal recebeu uma denúncia de que licitações realizadas para a compra de passagens aéreas estariam sendo direcionadas para apenas duas empresas.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso é suspeito de ter gerado prejuízo de cerca de R$ 60 milhões ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O valor se refere aos 420 benefícios fraudulentos constatados pela Polícia Federal. 

A investigação, iniciada em 2015, diz respeito a fraudes em contratações e execução de obras públicas, incluindo superfaturamento e sobrepreço, visando o desvio de recursos públicos, além de atos de corrupção e lavagem de dinheiro, com indícios de que o esquema criminoso funcionava há mais de uma década.

Essas encomendas eram então extraviadas dentro dos Correios, com a ajuda de alguns empregados. Em seguida, os criminosos pleiteavam o pagamento de seguro pelo não recebimento das mercadorias.

Segundo o apurado no inquérito policial, a inclusão de referida cláusula, ao restringir a competição, pode ter gerado o superfaturamento dos preços dos itens licitados, além de possível pagamento de valores a servidores públicos municipais no transcurso do contrato firmado.

Nesta segunda-feira, oito pessoas foram levadas para presídios, quatro foram detidas em prisão domiciliar e 35 foram alvo de medidas cautelares judiciais. Outras 31 respondem em liberdade. A investigação começou em Rimini, mas foi desdobrada por cidades de outras 11 regiões italianas.