Leclerc

A prova começou sem acidentes e foi marcada por muitas ultrapassagens desde as primeiras curvas. Carlos Sainz, também da Ferrari, e Lewis Hamilton, da Mercedes, que largaram respectivamente da 18ª e 19ª, conseguiram terminar entre os cinco melhores - em quarto e quinto.

No Q3, última chance de classificação para os pilotos, durante os primeiros cinco minutos da atividade, Sainz confirmou 1min20s584, seguido por Leclerc e Verstappen com uma diferença de pouco mais de dois décimos no trio. Já no último minuto, sem necessidade nem de ajuda do companheiro espanhol, Leclerc marcou o tempo de 1m20s161 e alcançou a pole position.

Com o resultado deste domingo, Leclerc chegou a 170 pontos e reassumiu a vice-liderança no mundial de pilotos, com 38 a menos que Verstappen, antes do GP da Áustria, a diferença entre os dois era de 43 pontos.

Embora Leclerc tenha dominado os treinos livres e o Q1, a Ferrari foi superada no Q2. Max Verstappen foi o mais rápido da fase intermediária, mas George Russell e Lewis Hamilton deram a impressão que a Mercedes estava em boa forma. A briga pela pole-position chegou ao Q3 completamente em aberto, até que Leclerc mostrou ao que veio.

A corrida seguia sem nenhum grande problema para os pilotos até que, na volta 46, a AlphaTauri de Pierre Gasly pegou fogo e o Safety Car foi para a pista. A vantagem de Leclerc sobre Verstappen, que estava acima dos 35 segundos, foi perdida, mas o monegasco teve uma ótima relargada e manteve a liderança da prova.

O treino foi encerrado por conta de um acidente de Yuki Tsunoda, da Alpha Tauri, a segundos do fim da classificação. Vindo atrás do japonês, Carlos Sainz, da Ferrari, também escapou da pista, mas evitou um acidente mais grave.

A 18 segundos do fim, o piloto bateu seu carro e causou uma bandeira vermelha que colocou um ponto final aos treinos. Na entrevista oficial, o monegasco falou que estava "com vergonha" de ter colidido no muro, mas "muito feliz" por estar na primeira posição.