Por Gilberto de Souza, editor-chefe do Correio do Brasil

Jornal Correio do BrasilConfiança é uma coisa rara, que se fortalece com o tempo. Consolida-se, dia após dia. Somente na luta é que se reconhece quem sempre esteve ao nosso lado, seja nos momentos de festa, como nas eleições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff, seja na campanha mais aguerrida. Na hora do embate contra as forças da direita, antes do voto na urna, da vitória sobre os conservadores mais abastados, é que sabemos onde acompanhar a verdade dos fatos, sem manipulações e de forma corajosa. É no Correio do Brasil.

O CdB é um diário completo, com notícias de política, negócios, esportes, mundo, gente e muito mais. Mas, principalmente, é um jornal com credibilidade. Diz o que diz de forma segura, sem meias palavras. Foi assim quando publicou, com exclusividade, o depoimento da artista plástica Sheila Canevacci Ribeiro, quando ela protestou contra a campanha que a mulher do então candidato conservador José Serra realizava para difamar a candidata Dilma Rousseff, em 2010. O Correio do Brasil foi o primeiro a publicar a entrevista em que Sheila revela o diálogo no qual Verônica Serra admite ter feito um aborto e o quanto o fato lhe teria marcado a vida, o que não combinava com a tentativa de criminalizar o que deve ser uma opção íntima de cada mulher com a sua consciência e, antes de tudo, uma questão de saúde pública. Muito menos usar um argumento daqueles, distorcendo-o, para tirar votos da adversária de seu marido. A mídia conservadora tentou abafar o caso, mas o CdB foi mais forte e, com a repercussão do artigo na blogosfera, ajudou a alterar o curso da campanha, em sua reta final.

A mesma disposição com que lutamos contra a indignidade da Srª Serra é esta com a qual partimos no combate ao maior cartel de mídia já instalado na História nacional. O Correio do Brasil foi um dos primeiros a publicar a matéria do jornalista Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho, com as denúncias de uma sonegação milionária de impostos da Rede Globo, líder do monopólio que domina as comunicações no país. Trata-se de um perigoso inimigo da democracia, que apoiou o golpe de Estado de 1964 contra o governo legítimo do presidente Jango Goulart. É a cabeça do esquema que elegeu e ajudou a derrubar o governo de Collor de Mello. Trata-se do inimigo a bater sempre que as forças progressistas deste país quiserem seguir adiante e avançar na direção do socialismo. É por isso que precisamos do apoio de todos.

É com a coragem com que os trabalhadores foram às ruas, em manifestações por todos os Estados brasileiros, que precisamos mudar a realidade deste país. O CdB existe, há mais de 15 anos, com esse único propósito: o de levar os fatos e as notícias relevantes aos leitores que, diariamente, acompanham a Edição Digital e aqui, nas versões online e para dispositivos móveis do jornal. Assim, ajudamos o Brasil a se tornar mais democrático, mais próximo dos ideais de justiça e equidade social porque todos nós lutamos. E, assim, contribuir de forma efetiva para o surgimento de uma Nação mais justa e democrática, livre dos preconceituosos e elitistas que se encastelam nas páginas e canais de TV da mídia conservadora.

Acompanhe de perto o Correio do Brasil e seja, mais do que leitor, um aliado pelas causas dignas que, juntos, gritaremos em mais e mais vozes, em todas as cidades, em cada casa do nosso imenso país. Apoie o CdB. Faça um teste grátis e contribua para que o jornal continue a ser o veículo de comunicação mais combativo do país. Para que o represente nas batalhas que ainda serão travadas, no caminho por uma sociedade mais fraterna e igualitária. Amanhã vai ser maior.

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4 thoughts on “Nosso caminho

  1. Boa tarde, sou Pedro Lima, bacharel em Direito e estudante do último semestre de Relações Internacionais da Faculdade Estácio e gostaria de verificar a possibilidade de publicação de um artigo de opinião escrito por mim para composição de avaliação de término de curso.
    O texto tem como objetivo ressaltar a importância da soberania brasileira na Amazônia, suas ameaças e interferências externas, além da importância da integração e do desenvolvimento sustentável da região.
    Dessa forma, remeto um arquivo com o texto (e suas fontes de pesquisa) e uma charge (autoria própria) contextualizada com o artigo.

    https://drive.google.com/drive/folders/1fUkYmNEy-li9pORn65iQWywCQIKr82LZ

  2. Ao editor do Correio do Brasil
    Meu nome é Ediel Ribeiro, sou jornalista e colunista dos jornais O Dia, O Folha de Minas, Brasil 247, JB.
    Fui amigo do Aliedo e gostaria de homenageá-lo com a publicação desta crônica, se possível.
    Abraços do Ediel

    MORRE ALIEDO KAMMAR
    por Ediel Ribeiro
    Rio – Aliedo morreu.
    Angeli, após diagnóstico de afasia – uma doença raríssima -, parou de desenhar para a ‘Folha de São Paulo’, depois de quase 50 anos. Os mais velhos diriam: a maré não está pra peixe.
    Não mesmo. Ultimamente, nós, cartunistas, não estamos tendo motivos para fazer piada. Nos últimos meses, foram para o andar de cima seis grandes cartunistas: Mariano, Nani, Lailson, Biratan, Ota Assunção , e, agora, Aliedo.
    Conheci Aliedo no fim dos anos 80. Ele trabalhava no Pasquim. Em 1992 publiquei uma charge sua no ‘Cartoon’, um jornalzinho de humor que eu editava. Ficamos amigos.
    Voltamos a nos encontrar em 1995, na I Mostra de humor Ecológico da Ilha Grande / RJ. Nos encontramos outras vezes no Sindicato do chopp, no Leme, no Rio de Janeiro, no saudoso ‘Encontro de Cartunistas’, capitaneado pelos cartunistas Ferreth e Amorim.
    Gaúcho de Porto Alegre, Aliedo Kammar nasceu no dia 1 de julho de 1954. Radicado no Rio de Janeiro, trabalhou em vários veículos como ‘Jornal do Brasil’, ‘Pasquim’, ‘Cartoon’, ‘Última Hora’, ‘Correio do Povo’ e ‘Revista Bio’, entre outras publicações. Morador de Santa Teresa, mesmo com mais de 50 anos no Rio de Janeiro, jamais abandonou o sotaque gaúcho.
    Boa pinta, na juventude, foi um galã. Chegou a se apresentar como calouro no programa do Chacrinha. Boêmio, frequentou vários bares da cidade, especialmente o Lamas e os da Rua do Resende e da Rua do Lavradio, próximos a redação do ‘Correio do Brasil’.
    Aliedo colaborou com o ‘Correio do Brasil’ ao longo de mais de uma década, e gostava de acompanhar a impressão do jornal nas oficinas da ‘Tribuna da Imprensa’, na Lapa.
    Além de jornalista, cartunista, chargista e ilustrador, Aliedo trabalhou no projeto gráfico de diversos livros, cartazes e capas de disco. Atualmente, o cartunista publicava trabalhos em seu blog.
    Em 2002 Aliedo criou a arte da camisa do Bloco Carnavalesco Infantil, ‘Gigantes da Lira’, que desde 1999 desfila no final de semana anterior ao Carnaval, nas ruas de Laranjeiras.
    No final dos anos 80, Aliedo participou, junto com os cartunistas Jaguar, Amorim, Dil Márcio, Mariano, Nani, Nássara, Nicolielo, Nilson, Santiago e Ykenga de um projeto chamado ‘Humor em Geral’ desenvolvido por Ricky Goodwin e Jaguar (primeiro na Funarte, depois na Pacatatu). Uma página inteira de jornal trazendo cartuns de artistas de várias partes do país, patrocinado pela Caninha 51. A página chegou a ser publicada em mais de 70 jornais. Com o tempo, três deles saíram e entraram Biratan, Laylson e Laerte. O reserva imediato era o Luscar.
    Aliedo morreu na madrugada desta segunda-feira (18), aos 68 anos, em decorrência de hemorragia digestiva e infarte. Deixou um filho.
    *Ediel Ribeiro é jornalista, cartunista e escritor.

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