Telescópio Hubble alcança a maior galáxia do Universo já vista até hoje

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Publicado segunda-feira, 6 de janeiro de 2020 as 13:16, por: CdB

A UGC 2885, também conhecida como galáxia Rubin, tem 463 mil anos-luz de diâmetro, sendo aproximadamente 2,5 vezes maior que a Via Láctea e possui aproximadamente 10 vezes mais estrelas.

 

Por Redação, com Sputniknews – de Londres

 

O telescópio Hubble da NASA localizou uma galáxia espiral gigante, conhecida como UGC 2885, a maior do universo conhecido, até agora. A galáxia é uma gigante com um buraco negro supermassivo adormecido em seu centro.

A UGC 2885, também conhecida como galáxia Rubin, tem 463 mil anos-luz de diâmetro
A UGC 2885, também conhecida como galáxia Rubin, tem 463 mil anos-luz de diâmetro

A UGC 2885, também conhecida como galáxia Rubin, tem 463 mil anos-luz de diâmetro, sendo aproximadamente 2,5 vezes maior que a Via Láctea e possui aproximadamente 10 vezes mais estrelas.

Benne Holwerda, astrônomo responsável por estudar o aglomerado gigantesco de estrelas, afirmou que ainda não sabe como a galáxia ficou tão grande assim.

Fenômeno

A rotação da galáxia foi medida pela astrônoma Vera Rubin na década de 1980 e, por isso, a galáxia foi nomeada em sua homenagem, segundo a NASA.

Perante o grande mistério de como a galáxia ficou tão grande, Holwerda e sua equipe pretende estudar o agrupamento de estrelas em seu interior, na esperança de encontrar evidências que expliquem este fenômeno.

A exemplo da UGC 2885, filamentos gigantes também foram descobertos no campo magnético da galáxia NGC 4631, por cima e por baixo do disco galáctico, na imagem captada pelo observatório Karl G. Jansky (VLA).

Filamentos

A galáxia espiral é vista de frente, com o seu disco de estrelas em tom de rosa. Os filamentos são exibidos em verde e azul e se estendem além do disco em direção ao halo da galáxia.

Os filamentos com o campo magnético apontando aproximadamente na nossa direção estão representados em verde, e com o campo apontado para o lado oposto – em azul. Tal fenômeno de campo magnético com direção alternada nunca antes havia sido visto no halo de uma galáxia.

— Esta é a primeira vez que detectamos claramente aquilo que os astrônomos denominam de campos magnéticos coerentes e de larga escala no halo de uma galáxia espiral, com as linhas de campo alinhadas na mesma direção a uma distância de mil anos-luz. Vemos até um padrão regular deste campo organizado mudando de direção — resumiu Marita Krause, do Instituto Max-Planck de Radioastronomia, Alemanha.

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