Estudo mostra que bebês de mães com coronavírus têm anticorpos

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Publicado sexta-feira, 18 de dezembro de 2020 as 12:05, por: CdB

Todos os cinco bebês que nasceram de mães infectadas com covid-19 durante um estudo realizado em Cingapura têm anticorpos contra o vírus, mas os pesquisadores disseram que ainda não está claro qual nível de proteção isto pode oferecer.

Por Redação, com Reuters – de Cingapura/Londres

Todos os cinco bebês que nasceram de mães infectadas com covid-19 durante um estudo realizado em Cingapura têm anticorpos contra o vírus, mas os pesquisadores disseram que ainda não está claro qual nível de proteção isto pode oferecer.

Pesquisa envolveu 16 gestantes contaminadas em Cingapura
Pesquisa envolveu 16 gestantes contaminadas em Cingapura

As conclusões de um estudo com 16 gestantes divulgado nesta sexta-feira também revelaram que a maioria estava ligeiramente infectada e que reações mais sérias ocorreram em mulheres mais velhas com um índice de massa corporal elevado, uma tendência que se espelha na população em geral geral.

O número de anticorpos dos bebês variou

As cinco que haviam dado à luz à altura da publicação do estudo tinham anticorpos, de acordo com a Rede de Pesquisa de Obstetrícia e Ginecologia de Cingapura.

O número de anticorpos dos bebês variou, e foi mais alto entre aqueles cujas mães haviam sido infectadas mais perto do momento do parto, disseram os pesquisadores. É necessário um monitoramento adicional para se determinar se os anticorpos diminuirão à medida que bebês crescem, acrescentaram.

Oxford diz que vacina tem boa reação imunológica

A candidata a vacina contra covid-19 da Oxford tem uma reação imunológica melhor quando um regime de duas doses inteiras é usado, ao invés de uma dose inteira seguida por uma meia dose de reforço, disse a universidade na quinta-feira.

A candidata a vacina, que foi licenciada à AstraZeneca, publicou resultados provisórios de testes de estágio avançado que mostraram uma eficácia maior quando meia dose é seguida por uma dose inteira na comparação com um regime completo de duas doses, embora seja preciso mais trabalho para afirmar o resultado.

Os detalhes dos testes clínicos de estágio inicial e intermediário (fases I e II) divulgados nesta quinta-feira não fizeram referência ao regime de meia dose/dose inteira, o que a Oxford disse “não ter sido planejado”, mas aprovado pelas agências reguladoras.

A universidade disse que explorou dois regimes de dosagem em teste de estágio inicial, um regime de dose inteira/dose inteira e um regime de dose inteira/meia dose, investigados como uma estratégia possível de “comedimento de doses”.

“Mostrou-se que as duas doses de reforço da vacina induzem reações de anticorpos mais intensas do que uma única dose, e a dose padrão/dose padrão induz a melhor reação”, disse a universidade em um comunicado.

A vacina “estimula funções amplas de anticorpos e células T”, disse a Oxford depois de publicar dados adicionais dos testes das fases I e II.

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