Tarcísio de Freitas, no entanto, teria conseguido aplacar os ânimos dos ministros, na Corte Suprema, ao negociar um tom mais ameno no ato promovido por Bolsonaro, na Avenida Paulista, há alguns meses. Sua proximidade a ministros decisivos como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, Freitas tem recomendado aos bolsonaristas mais radicais para que deixem de lado o Judiciário e o STF.
Por Redação – de São Paulo
O ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) deixou para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a difícil missão se aproximar do Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de evitar novas derrotas judiciais para bolsonaristas e, o que parece quase impossível, evitar sua prisão.
Tarcísio de Freitas, no entanto, teria conseguido aplacar os ânimos dos ministros, na Corte Suprema, ao negociar um tom mais ameno no ato promovido por Bolsonaro, na Avenida Paulista, há alguns meses. Sua proximidade a ministros decisivos como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, Freitas tem recomendado aos bolsonaristas mais radicais para que deixem de lado o Judiciário e o STF.
O governador tenta convencer os bolsonaristas a reduzir os embates contra o Judiciário, em uma estratégia que, segundo afirma, estaria alinhada com Bolsonaro. A estratégia, segundo interlocutores do governador paulista, tem por objetivo evitar que Bolsonaro seja preso, dentro de pouco tempo.
Subordinado
Junto ao Congresso, com projetos como o da delação premiada, a atuação de Freitas está na reafirmação de sua lealdade a Bolsonaro, enquanto se apresenta como um bolsonarista que não concorda com todas as ações do ex-mandatário, buscando assim atrair o eleitorado de centro. Nesta linha, no último fim de semana, Tarcísio elogiou publicamente a presidenta deposta Dilma Rousseff e ressaltou seu respeito por ela, o que irritou setores da ultradireita.
Aliados do ex-presidente avaliam que Freitas se posiciona como quem não vê adversários como inimigos, em evidente contraste com a atuação de seu líder.
